Jiu-jitsu feminino e as celebridades

O jiu-jitsu feminino está a cada dia ganhando mais destaque entre as famosas. Seja pelos seus benefícios, ou até mesmo através dos papéis que elas atuam. Muitas são as mulheres que estão inspirando o público feminino a procurar a arte suave através das suas postagens no Instagram. São elas que instigam este público a procurarem cada dia mais o nosso esporte, sem falar, é claro, no fortalecimento do corpo e queima de gordura que estão entre os principais benefícios.

Seguramente a abre alas desse timaço feminino e inspiração para todas nós é a nossa querida KYRA GRACIE, atriz, empresária e lutadora, pentacampeã mundial de jiu-jítsu, tricampeã do ADCC. É integrante da renomada família Gracie, conhecida por ser precursora do esporte jiu-jitsu no Brasil e no mundo, tornando-se referência mundial através do seu estilo próprio de luta nas artes marciais, que sagrou inúmeros campeões em variados torneios.

Atualmente é faixa preta 4º grau de jiu-jitsu e faixa preta de judô. É a primeira mulher de sua família a conquistar uma faixa preta na arte suave e a competir ativamente no esporte, foi a atleta mais jovem a conquistar o Mundial sem kimono, no ADCC, com apenas dezenove anos. Considerada por muitos como a melhor mulher lutadora da história do jiu-jitsu, nunca tendo perdido para uma adversária com mesma faixa e mesmo peso. Em 2018, fundou sua própria academia de artes marciais: a Gracie Kore.

Jiu-jitsu feminino entre modelos e atrizes

A modelo Dani Bolina ganhou fama como integrante do programa Pânico. Mas, anos após se destacar na televisão, provou que era uma “famosa que treinava”, passou por muitos desafios tendo que conciliar trabalho e treino, juntamente com os roxos que ganhava de brinde na jornada da arte suave. Dani começou em 2015 e hoje já é faixa roxa, Márcio Catenacci foi quem a incentivou a começar e a competir o Mundial na Califórnia e o Internacional Master no Rio. Atualmente, Thiago Rela é seu professor.

Reprodução: Instagram

A estrela pop Demi Lovato pratica o jiu-jitsu feminino desde 2016 na academia Unbreakable em Los Angeles, nos EUA. A faixa roxa de jiu-jitsu falou: “Comecei no jiu-jitsu porque adorava ver as pessoas lutarem.” Ao longo dos anos, tornou pública suas batalhas com o vício em drogas, transtorno alimentar e com problemas de autoimagem, considerando o esporte fundamental para a saúde física e mental. “É algo que me tira da própria mente, é quase uma forma de meditação”, avaliou Demi ao falar sobre a prática da arte suave. Sempre canalizou suas energias no esporte, e tudo isso está no seu documentário no qual ela fala abertamente, o SIMPLY COMPLICATED, de 2017.

A mais nova adepta que vem chamando a atenção, é, sem dúvidas a nossa querida modelo Gisele Bündchen, conhecida por sua história e por seu talento, ela não abre mão de cuidar da saúde, sendo a arte suave uma das suas novas paixões.

Compartilhou com mais de seus 20 milhões de seguidores no Instagram um vídeo onde praticava o esporte: “Desde que comecei a praticar defesa pessoal, me sinto mais forte, mais confiante e empoderada. É uma habilidade importante para todos, mas principalmente para nós mulheres”, disse ela no post. Ela é aluna de Joaquim Valente, professor de uma das mais renomadas academias do mundo, a Valente jiu-Jitsu.

Joaquim é o irmão caçula dos irmãos Valente, que eram discípulos do Grande Mestre Hélio Gracie. Eles abriram sua academia de jiu-jitsu nos Estados Unidos ainda nos anos 90. Uma das grandes referências da escola é a defesa pessoal, onde ensinam técnicas ao Exército, FBI e a Polícia americana.

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Podemos destacar ainda muitas famosas que já praticaram jiu-jitsu feminino, como:

  •  Thaila Ayala –  quem não lembra da moça na série americana “Rio Heat”?
  •  Paolla Oliveira – no papel da policial Jeiza, instruída por ninguém nada menos que Ian Behring
  •  Angélica – que procurou a arte para aliar saúde e boa forma
  •  Sabrina Sato – a ex apresentadora do programa Pânico que já entrevistou e já rolou com Sérgio Malandro
  •  Kelly Key – influenciada pelo seu filho caçula e pelo seu marido se apaixonou pelo jiu-jítsu
  • Syang – que hoje mora nos EUA e é faixa preta de jiu-jitsu

Embora haja o aumento da preferência do jiu-jitsu por mulheres, o cenário ainda é de trabalho em longo prazo. O Ministério da Saúde realizou uma pesquisa no ano de 2019, cuja constatação é de que no Brasil 0,40% das mulheres eram praticantes de jiu-jitsu, diante de 2,20% de homens. Muitas de nós ainda desistimos no início e no meio desta caminhada, e por isso é tão importante o apoio umas das outras para que tudo possa acontecer!

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