Um dos benefícios que o jiu-jitsu nos proporciona é fazer a gente conhecer pessoas maravilhosas dentro do tatame, e uma delas é nossa entrevistada e Atleta da Semana de hoje: Fabiana Antonio, 24 anos, faixa azul da equipe Gracie Barra Terra Roxa. Além de linda e simpática é uma guerreira nos tatames.
Fabiana mora em Terra Roxa, município situado no oeste paranaense que apoia muito o nosso esporte, tanto que a atleta tem o apoio da Prefeitura da cidade para disputar os campeonatos dentro e fora do estado.
A atleta conheceu o jiu-jitsu há pouco mais de três anos, quando buscava uma arte a qual a ajudasse para defesa pessoal. De primeiro queria o muay thai, mas como a cidade é pequena e não havia essa modalidade na época, conheceu o jiu-jitsu e com incentivo de um amigo, começou a treinar.
Fabiana disse que o jiu-jitsu lhe trouxe outra qualidade de vida, como a mudança na alimentação. Procura evitar massas e industrializados, bebidas com açúcares e não toma refrigerantes, com isso, ganhou mais disposição para os exercícios e aprendeu a respirar melhor.
Sua rotina é a seguinte: duas horas de treino, três vezes por semana, pilates uma vez por semana e cardio sempre que pode, pois além dos treinos ela divide seu tempo com sua profissão de cabeleireira.
Quando coloco o pé no tatame, esqueço do mundo
Perguntei sobre quais atletas admira, ela disse citou o mestre Rodrigo Fajardo, Bianca Basílio e Vander Carlini (exemplo mais próximo de atleta, o qual dedica-se muito ao jiu-jistu, realizando campeonatos e seminários). Tem grande admiração também pelo seu professor Walter, que vem dedicado-se muito em sua evolução e claro, os parceiros de treino, os quais a motivam todos os treinos.
Sobre os campeonatos, diz realizar técnicas de respiração e pensar em coisas aleatórias, para se acalmar, mas disse que nunca dá certo (rs), porém ama a adrenalina de competir.
Perguntei também se ela já sofreu algum tipo de preconceito.
“Já sim, por ser mulher, e acharem que não podemos ter técnica e assim usam força. Já frequentei algumas academias e existe muito isto, onde treino super me respeitam, tanto como mulher ou como aluna. Busco sempre não pensar na hipótese de preconceito, para não ficar chateada com o esporte e fazer o que sei.”
Por fim, Fabiana nos deixa um recado:
O jiu-jitsu feminino está em grande evolução, nós mulheres podemos sim, lutar, ter técnicas e ganhar. Só não podemos desistir por coisas pequenas se nossa vontade é maior que isto. Ninguém disse que séria fácil. Então precisamos sempre estar em busca de evolução, no tatame e na vida.
Fabi, adorei nosso bate papo, e desejo muito sucesso, tenho certeza que ainda vamos nos encontrar em muitos campeonatos por aí. Muito obrigada pela entrevista.OSS
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