Atleta da semana – Jéssica Flowers

Fala galera!

Esta semana conversamos com a sinistra Jessica Flowers, faixa preta da Gracie Barra Pasadena – Califórnia, uma das campeãs no peso e vice no absoluto do PAN 2017.

Ela nos contou que começou a praticar artes marciais aos 15 anos, fazendo Muay Thai e Wrestling, mas depois de alguns desentendimentos com algumas pessoas responsáveis pelo wrestling, já com 17 anos, resolveu arriscar o jiu-jitsu. E ainda completou dizendo que no começo foi muito difícil, mas que uma arte marcial completa a outra.

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E falando sobre o dia a dia, ela nos contou que também gosta de outros esportes além da artes marciais.

 

Eu gostava muito de handebol, mas hoje eu gosto de correr ou fazer caminhadas nas montanhas quando não tenho treinos de jiu-jitsu.

 

Sobre a rotina diária, ela conta que se divide entre as tarefas de dona de casa, treinos, aulas e quiropraxia. Durante toda a semana, ela tem treino e aula. De segunda, quarta e sexta a quiropraxia é encaixada na rotina e às terças e quintas, os trabalhos domésticos. O segredo que nos contou é que não segue uma alimentação muito correta porque adora comer (e quem não gosta, não é mesmo?).

 

Eu não sigo uma alimentação 100% correta. Adoro arroz, frango, batata, pão, churrasco e minha farofa de ovo (risos). Eu gosto de comer!

 

Sobre as competições, que são uma barreira para muitas pessoas, ela diz que sempre foi de competir e que nas vésperas dos campeonatos as cargas de treinos aumentam e a alimentação muda, tirando o pão e a farinha.

 

(…) quando eu estava no ensino fundamental e médio eu era do time de handebol da escola e adorava sentir a adrenalina das competições. Com o jiu-jitsu não é diferente.

 

Sua primeira experiência em competições na arte suave foi num campeonato interno, na faixa branca, ainda na época que treinava em Manaus.

 

Na época, eu só sabia derrubar as meninas de double leg e ficava no 100KG. Eu pensava que era um wrestling de kimono (risos).

 

Também perguntamos para ela sobre o sonho da faixa preta que foi concretizado em janeiro: “Foi muito especial para mim, foram anos de dedicação e cada sacrifício valeu a pena.” Mas como todos nós já sabemos, existem muitas dificuldades na vida de uma atleta e segundo ela, a principal enfrentada são os patrocínios, já que é realmente difícil consegui um. Apesar disso, ela diz que o jiu-jitsu feminino nos dias atuais é grande, com um número maior de meninas treinando e cheio delas dando show em todas as competições.

 

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Para finalizar, ela deixou um recadinho para todos nós que a seguimos e a temos como inspiração:

 

Todas as dores, lágrimas e dificuldades são apenas obstáculos que temos que superar com muita dedicação, disciplina e lealdade. Temos que saber que nada é fácil e temos que sempre superar cada negatividade como uma positividade, esse é o caminho. Não queira mostrar para os outros que você é capaz, mostre para você mesma que é capaz! Obrigada BGM, foi um grande prazer falar sobre mim.

 

Jéssica, nós da BGM agradecemos toda a sua simpatia e disponibilidade para conversar com a nossa equipe. Desejamos muitas conquistas este ano na nova faixa!

OSS.

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