Embora ele seja meio “clichê”, creio que você já deve ter se deparado com um famoso dito popular, o qual diz que: “você é o que você come”. E essa é a realidade de todos nós, seres vivos, principalmente os humanos. A nossa alimentação está ligada diretamente à saúde, qualidade de vida, e ao bom rendimento em práticas esportivas como o jiu-jitsu ou qualquer outra atividade física. Então, vamos conhecer um pouco mais sobre essa “união” entre a alimentação saudável e o desempenho no esporte.
Toda a alimentação em excesso, inclusive o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares é prejudicial à saúde, podendo ocasionar diversos problemas. No entanto, não existe nenhum alimento específico que possa ser apontado como “vilão”, o que há é a má alimentação. Não é preciso mudar totalmente seu cardápio alimentar, para começar a ter uma vida saudável, você pode começar combinando alguns alimentos saudáveis (frutas, verduras e legumes) com alimentos ricos em proteínas, lipídeos ou carboidratos em cada refeição, e reduzir a quantidade de alimentos gordurosos, com excesso de sódio e açúcar.
O jiu-jitsu auxilia o corpo, trazendo mais qualidade de vida ao praticante, além de outros benefícios como a redução no número de doenças, redução no nível de estresse, controle da ansiedade, e aumenta a autoconfiança na vida pessoal e no esporte. Mas para que ocorra todos esses benefícios e muitos outros, é necessário que o atleta faça sua parte em casa, na alimentação, mantendo uma alimentação saudável e que o deixe revigorado para os próximos treinos ou quaisquer outras atividades.
O rendimento do atleta em competições e treinos é bastante satisfatório quando aquele cumpre a rotina de treinos e alimentação saudável diariamente. O rendimento se eleva, pois o atleta aumenta o nível de disposição, força, e até o condicionamento físico (quando é feita uma preparação também para que essa parte tenha melhora significativa). Em vista que, o atleta deve consumir alimentos que:
– Forneçam energia para os músculos: carboidratos como pães, massas, arroz, batata, mandioca e cereais em geral. Uma vez que o músculo armazena carboidrato, que é transformado em “glicogênio muscular”, e para a prática de exercícios (sem que haja prejuízo físico ao praticante) é necessário que essa reserva esteja completa;
– Auxiliem na recuperação dos músculos: proteínas como ovos, carnes, leites e seus derivados. Uma vez que o músculo é constituído basicamente por proteínas, as quais auxiliam na reconstrução muscular, porque durante uma atividade física os músculos se desgastam (sofrem lesões), as quais se fazem necessárias para que o corpo se adapte melhor à atividade, melhorando o rendimento . Mas que precisam ser reconstituídas, para não trazer prejuízos sérios aos músculos.
– Auxiliem na hidratação corporal: água e bebidas esportivas (isotônicos). O atleta deve começar o treino com um bom nível de hidratação, para que precise apenas repor o que perdeu durante e após a prática esportiva. Vale lembrar que os isotônicos, são bebidas (compostas por água, sais minerais e carboidratos – este em pequena quantidade) que auxiliam na reposição de líquido e eletrólitos, que são perdidos através do suor durante a atividade física.
Apesar de todas as dicas, vale ressaltar que cada pessoa/atleta possui suas necessidades próprias, então é mais viável que a criação e cumprimento de um cardápio saudável tenha o acompanhamento nutricional adequado, para que o seu organismo não seja prejudicado, reduzindo, assim, o seu rendimento esportivo.
Se você ainda não é adepto ao estilo de vida saudável, mas tem vontade de aderir a esse novo estilo de vida, que vem obtendo grandes resultados positivos, comece hoje mesmo fazendo sua parte e procure um profissional capacitado para lhe auxiliar.
E para encerrar, deixo aqui uma frase de “La Rochefoucauld”: Comer é uma necessidade, mas comer com inteligência é uma arte.
