Hoje eu quero falar sobre um assunto que gera burburinho nos grupos de WhatsApp hahaha, que é a transição da branca pra azul. Vamos lá?
Primeiro quero falar sobre o tempo que eu tenho de treino. Se for contar tudo, tenho quatro anos de jiu jitsu, entre idas e vindas. Comecei na época da faculdade, mas por causa da correria entre trabalho e estudos, não treinava direito e então, obviamente não graduava. Só do meio do ano de 2014 pra cá eu consegui treinar mais, e mais intensamente depois que me formei, em julho de 2015.
Por nunca conseguir treinar frequentemente e nem tanto quanto queria, eu obviamente “parei” um tempo para poder me formar, e depois retomar aos treinos. Uma coisa que eu sempre falo para as meninas: a faixa azul era um sonho pra mim. Desde que comecei a treinar, meu objetivo era pegar a azul. Achava lindo ver as meninas com a azul amarrada na cintura, achava (e ainda acho) elegante, sinal de exemplo, sinal de que a responsabilidade estava começando. Então desde o meu primeiro treino eu fiz o máximo pra trocar de faixa o quanto antes.
Fiquei um ano e meio na branca e – NÃO – não estou desmerecendo a faixa branca. Acho que aproveitei bem a minha branquinha, lutei bastante com ela, senti a branca como uma fase que estava experimentando, arriscando. A branca é pra mim a melhor fase (até porque eu só tive ela e a azul hahaha) por que é uma fase que você não tem ‘compromisso’ com nada, não tem responsabilidade. Você é branca, poxa, é hora de errar, arriscar, enfim. Tem um texto bacana sobre os brancas AQUI.
Vale lembrar que a branca é uma fase maravilhosa, porém a faixa azul tem um gosto especial. Todo rola que eu fazia com azul eu dava o meu máximo, não desistia das posições e rolava como se não houvesse amanhã hahahaha. Fora isso, também observava a postura deles, o exemplo que davam aos brancas e já procurava adotar o bom comportamento deles pra mim, ainda de branca.
Toda vez que eu vejo alguma branca que está perto de graduar dizendo: “ai não quero pegar a azul” dá vontade de esganar. Já vi menina dizendo que quer a branca de volta, inclusive. A branca é importante, mas a azul é um caminho novo, bonito… encantador. E quando eu peguei meu primeiro grau na azul? Hahaha fiquei tão feliz… enfim, a mensagem que eu quero deixar hoje é pra você abençoar sua graduação, seja ela qual for. Se começar a chorar desde já, é bem capaz de sua nova faixa ser um pouco desanimadora. É através da graduação que evoluímos, que abrimos a mente. Cada faixa tem uma sensação diferente, e cabe a nós atletas trazer a elas boas histórias.
E você, como foi passar da branca para azul?
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