O sonho de muitas mulheres é se tornar mãe. Mas como ter tempo e disposição para continuar a treinar depois da gestação? Hoje vamos falar sobre quais dificuldades e superações que as mães jiujiteiras encontram para voltar ao ritmo de treinos.
A recuperação pós parto pode ser lenta, a mulher precisa saber ouvir e respeitar o tempo do seu corpo para poder voltar as aulas. Geralmente entre 30 a 45 dias é o recomendável para a volta das atividades físicas, o jiu jitsu é um esporte que exige muita disposição e esforço físico, fazendo o retorno aos tatames não ser tão fácil como se espera.
A Bruna Marchetti da Marangoni/TSBJJ foi mãe aos 28 anos e contou que conseguiu voltar a treinar depois da gestação. A faixa azul fazia de dois a três treinos por dia, hoje sabe que a rotina tem que mudar.
O segredo da Bruna é levar o Gael, de três meses, para a academia. A mamãe tem que se adequar aos horários em que ele fica mais tranquilo no bebê conforto e fazer pausas durante os treinos para amamentar. A rotina é cansativa e a vontade de ficar em casa é muito grande, mas o amor pela arte suave não a deixa desistir.
Muitas grávidas acabam deixando de lado qualquer atividade física, entram em uma nova rotina e o processo para voltar aos exercícios é mais difícil do que se espera.
A faixa azul da Behring Jiu Jitsu, Juliana Baraqueti, acabou descobrindo que ia ser mãe com um mês de gravidez, sendo forçada a parar com os treinos diários. Depois que o Jorge nasceu não conseguiu voltar à rotina dos treinos, ela tomou a decisão de não se dedicar aos treinos para ter mais tempo ao lado do filho.
O jiu-jitsu é presente no seu dia a dia, Juliana é casada com o Sensei Juliano Baraqueti, faixa preta da academia CT Dobermans Itararé e ela está sempre participando de tudo que acontece com a equipe e acompanhando os eventos.
A Ju conta que mesmo sendo a coisa mais gostosa passar as noites ao lado do Jojo, ainda sofre com a decisão de ter parado. Acompanha a evolução de todos os colegas de treino e se vê não evoluindo dentro do esporte, quando se arrisca em ir a algum treino sente a dificuldade de lembrar alguns movimentos básicos como uma imobilização 100kg.
A volta não acontece de uma maneira fácil, tem a recuperação da cirurgia (no caso de cesárea), trabalhar com a falta de gás e a vontade de ficar em casa.
A Bruna também comenta que quando estava se recuperando da cirurgia ficava em casa com o Gael, hoje o mais gostoso é poder interagir e conhecer novas pessoas, fazendo se sentir mais ativa. Além disso, acaba perdendo todo o peso que ganhou na gravidez, fazendo a sua autoestima ser cada dia melhor.
Uma grande dificuldade para as mamães jiujiteiras é não colocar muita expectativa, mas sonhar muito com o futuro do filho dentro do tatame.
E você, qual foi o maior desafio para voltar aos treinos?
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