Hoje iremos conhecer a Elisângela Medeiros, 44 anos, faixa branca do mestre Carlos Holanda lá do Amazonas.
Quando ela se viu acima do peso, decidiu fazer reeducação alimentar, estética, musculação e reduziu 15 kg. Ela treinava, mas queria algo diferente. Os filhos já praticavam jiu-jitsu e após uma mudança de endereço, de tanto acompanhar, se interessou. Ainda mais sabendo que a esposa do professor também treinava. Os meninos incentivaram e ela não se arrepende!
Resultado, amou e está praticando há dois anos! Treina diariamente e nem pensa em reduzir essa rotina. Apesar da correria do dia a dia, a editora de imagens procura cuidar da alimentação de forma balanceada. Saladas, proteína e frutas são frequentes. Toma bebidas energéticas à base de chá verde para ajudar a driblar o cansaço e também suplementa. Não há como se dedicar ao esporte sem cuidar da alimentação.
Nossa atleta master 3 nunca teve dificuldade, mesmo treinando com jovens e crianças. É muito positivo ter alguém dessa idade treinando, isso mostra aos mais novos que não tem como dar desculpas. O início é desafiador.
Com relação a competições, a atleta já teve propostas de patrocínio que foram canceladas porque a empresa considerou que ela estava fora do padrão para competições e que não renderia o retorno esperado. A negativa serviu de incentivo e ela foi campeã Mundial pela CBJJE. A maior dificuldade de Elisângela realmente é o patrocínio, porque para uma atleta do Amazonas a maioria dos destinos é de avião, o que eleva bastante os custos.
No início, ela participou de campeonatos locais, mas as chaves não fechavam por falta de competidoras e esse foi um dos motivos que a fizeram procurar competições fora do Amazonas, mas, ainda assim, a situação se repetia. Na Copa Kyra Gracie, lutou na categoria master 1, com atletas com idade média de 30 anos.
“O Jiu jitsu mudou a forma como me enxergava e como lidava com minha idade. Através desse esporte descobri o quanto eu ainda podia me desenvolver fisicamente, de quantas coisas eu ainda era capaz de realizar mesmo com 42 anos. Quando você trabalha a autoestima, as dificuldades são encaradas de forma diferente e foi isso que eu despertei dentro de mim. Disciplina, resiliência e foco, foi isso que o jiu-jitsu fortaleceu em mim. No tatame me sinto produtiva, motivada, com vontade de aprender mais e superar meus medos.”
Perguntei a ela sobre as finalizações preferidas: gosta das quedas, mas prefere passar a guarda e ir para as costas finalizando com a lapela.
Seus principais títulos são: Campeã Mundial 2016 CBJJE, Bronze Mundial 2017 CBJJE e bronze na I Copa Kyra Gracie.
A atleta é fã número 1 do mestre Carlos Holanda e se inspira em suas conquistas nacionais e internacionais. E no cenário feminino admira: Luiza Monteiro e Tayane Porfírio, sem contar a estrela amazonense do MMA Mayana Kellen.
Ela ainda deixa um recado para todas as mulheres:
Desafie-se, conheça, faça uma aula experimental, não tenha medo de ousar. Não tire conclusões antes de tentar. Idade nunca será limite para uma mulher determinada a superar seus limites. Acredite que você pode e merece o melhor dessa vida e o jiu-jitsu é maravilhoso!
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