Maternidade e jiu-jitsu: dá pra conciliar?

O sonho de muitas mulheres é de passarem pela experiência da maternidade, porém aquelas que não vivem sem treinar ou as que gostam de competir precisam pesar bem na balança para ver se é o momento certo de tomar esta decisão.

Quando o bebê nasce muda muita coisa na vida do casal mas, principalmente na da mulher. Os primeiros meses são mais difíceis pois é uma fase de adaptação da mãe com o bebê; tem a amamentação e as noites mal dormidas que deixam a mãe sem energia no dia seguinte.
Sem contar que o tempo que o pai da criança consegue ficar longe do trabalho para ajudar a mãe é mínimo perto do tempo que a mulher fica com a criança. Cuidar de um bebê tem as suas delicias mas também tem seus momentos difíceis. Ser mãe é abrir mão de muita coisa.

É muito importante que se tenha consciência que quando nasce o bebê não será a qualquer treino que a mulher poderá ir. Algumas vezes por não ter alguém pra ajudar com o filho, ou porque o cansaço vai pesar tanto no corpo que a única coisa que a pessoa vai querer é um banho demorado e uma cama para dormir.

No início é muito importante a ajuda de outras pessoas para que a mãe consiga retomar alguma atividade. Pode ser o pai da criança, a avó, uma tia ou se a pessoa tem condições, uma babá.

Muitas vezes as competidoras namoram ou são casadas com homens que também gostam de competir o que dificulta mais ainda a vida da mãe que compete. Então, sempre será necessário se programar com antecedência para alguém cuidar do filho durante o dia do campeonato.

A boa notícia é que o tempo passa rápido, o filho cresce, começa a ir para a escola e a mulher começa a retomar a própria vida. O mais legal é que se os pais treinam, logo é bem provável que o filho comece a treinar também. E ter momentos em familia no tatame é algo que não tem preço. Só quem passa por essa experiência sabe o quão rica ela é.

Por isso, se você tem o sonho de ser mãe mas também tem um outro grande sonho ligado ao jiu-jitsu, pense bem antes de tomar uma decisão que vai mudar completamente a sua rotina e pese na balança para ver o que é o mais importante para você neste momento.

Mas uma coisa é certa, todos que dividem o tatame com os filhos se sentem privilegiados por isso!

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