Falando de jiu-jitsu de dentro pra fora

 

Você já se imaginou em diversas cenas no jiu-jitsu? Treinando, lutando ou competindo? E ganhando aquela medalha linda resultado do seu esforço? É tão bom sentir isso… sentir que você está fazendo algo que te faz feliz!

Vestir um kimono, correr em volta do tatame e controlar a respiração (essencial), fechar os olhos e sentir, simplesmente sentir aquele momento. Feche seus olhos agora, imagine-se dentro do tatame, no rola com aquela sua parceira que vale a pena cada treino, faça aquela pegada ajustada: “vou puxar ou vou tentar a queda”? Você consegue sentir isso?

Como não sentir? O que seria de um treino sem todo seu esforço, dedicação, sem que você se entregue por completo? O relógio está marcando o tempo e aquela hora sagrada passa tão rápido, de repente o treino já acabou. E lá está você de alma lavada e sensação de dever cumprido.

Agora imagine-se em um campeonato (nossa eu adoro fazer isso rsrs), imagine você, na frente da sua oponente e o juiz diz “LUTE”. Essa é a hora! Um turbilhão de emoções, uma concentração extrema, você sente seu coração pular da boca pra fora mas aí quando você faz a pegada… aí sim, esse é o seu momento. Momento de fazer o seu jogo, de fazer tudo aquilo que você treinou. Fazer voar, fazer acontecer!

Como é bom sentir as emoções que o jiu-jitsu nos proporciona. Emoção a flor da pele quando você recebe a graduação, ninguém está sentido o mesmo que você, mas seus amigos de treino estão lá com você e o melhor de tudo é que estão felizes com seu resultado, estão felizes por você. Se você cai sempre terá amigos para lhe estender a mão. Como não sentir? Vivemos isso de corpo e alma porque realmente é bom e nos faz muito bem.

Sentimos o jiu assim como o ar. Inspira, respira e vai! Vai sentir essa emoção, sentir como é bom ter um espaço onde você é você, um lugar em que você entra cabisbaixo e sai de queijo erguido, onde estão te esperando todos os dias para treinar e quando você não vai você faz falta! Ohhh se faz! Um lugar onde seu mestre abre um sorriso quando te vê entrando no tatame com o kimono no braço, onde você aprende muito e também pode compartilhar seu conhecimento. É uma pirâmide do bem, os mais graduados ensinando os menos graduados torcendo pela evolução alheia.

E como dói quando sofremos uma lesão, dói na alma. Não é pela dor em si, mas pelo fato de sabermos que seremos obrigados a fazer repouso para recuperar a bendita lesão. Sabemos que as lesões são comuns, mas muitas vezes nos atrapalham muito e não devemos permitir que essas lesões afetem nosso psicológico, devemos encarar como uma fase e seguir firme e forte nos treinos.

Falar de jiu-jitsu é isso, é sentar no tatame e contar suas historias, ouvir as histórias dos companheiros de treino, dar testemunho de suas experiências compartilhar e participar. É saber que isso te faz bem e querer mostrar para quem não conhece a arte os benefícios da mesma.

Falar de jiu-jitsu dentro do tatame é tão bom quanto praticar, pois você frisa seus momentos, relembra campeonatos, suas lutas diárias e você sai com a sensação de ter conquistado mais amigos! É bom e nos faz bem!

Oss

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