Arte suave, tatame, kimono. Essas palavras estão popularizando-se no universo feminino. Isso advém da crescente admiração dos brasileiros e sobretudo brasileiras em relação as artes marciais mistas (UFC) . Diante disso, é efervescente a presença das mulheres no tatame. As razões são as mais diferenciadas, algumas mulheres buscam perder peso, outras aprender defesa pessoal, e muitas apaixonaram-se e venceram preconceitos permitindo-se vivenciar grandes experiências através deste esporte incrivelmente democrático que é o Jiu-Jitsu.

È uma grande conquista para nós, mulheres, poder praticar artes marciais, sobretudo o Jiu-Jitsu. Devido à estigmatização e preconceito enfrentados no cotidiano, muitas mulheres ainda não se permitem praticar a arte suave. É notório os benefícios que este esporte proporciona à saúde do corpo e da mente, ainda mais para as mulheres que podem extravasar todas as pressões do período de TPM. Além do mais, as lições aprendidas no tatame refletem- se na vida desta menina, mulher, da adolescente cheia de dúvidas, conflitos, da senhora que está adentrando ao período de menopausa…

Portanto, por estas e outras razões o Jiu-Jítsu revela-se e consolida-se no imaginário popular como um esporte democrático que possibilita o fraco vencer o forte, e nos garante ambientes mais igualitários em relação ao gênero de seus praticantes. Que no Brasil e no mundo possamos ter mais mulheres praticando Jiu-Jítsu, derrubando tabus e preconceitos, percebendo que um esporte de contato não é uma “agarramento”. Jiu-Jitsu vai muito além de finalizações, torções, variações, campeonatos, equipes, etc. Jiu-Jitsu é vida.

 

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