Entrevista exclusiva – Luiza Nogueira

Fala galera!
Essa semana conversamos com a Luíza Nogueira, que aos 14 anos é faixa verde de jiu-jitsu e marrom de judô, atleta do infanto-juvenil da Brotherhood e da Associação Okinawa do Ipiranga. 
Com apenas 3 anos de idade ela e a avó buscavam o tio de 9 anos nos treinos de judô e ela já adorava assistir as crianças. 
“Um dia eu cheguei mais cedo e o professor me deu um giz para ficar desenhando no tatame e quando o treino acabou eu falei para a minha avó que queria um kimono, uma faixa e um chinelinho. No outro treino eu já apareci pronta!” 
 
Por conta da pouca idade, alguns professores a ignoravam, mas um deles já gostava dela e a ajudava nos treinos. Ela por sua vez, não queria decepcionar e fazia sempre tudo certinho. Pouco tempo depois, com 4 anos ela já estava no jiu-jitsu  e segue nas duas artes marciais até hoje, mas já diz que pretende começar no MMA para seguir os passos da super mãe Talita Nogueira (Treta)
Ela já é sinistra e ganhou vários campeonatos. Seu principal titulo no judô foi a Copa São Paulo, além de ter sido três vezes campeã brasileira de jiu-jitsu. 
 
“É o campeonato mais esperado por todos os judocas do Brasil pois recebe atletas de todo o país.” – Diz ela sobre a Copa São Paulo.
Vendo sua atuação nos campeonatos, perguntamos se uma arte auxilia no desempenho da outra, e ela disse que o judô a ajuda muito nas competições por exigir uma boa base e quedas, além de já entrar muito segura para as lutas. 
“Quando comecei a competir eu entrava bem nervosa, mas com o passar do tempo fui entrando mais confiante. Isso é normal de todo atleta no começo, depois vai se acostumando!”
Atualmente ela estuda de manhã, treina durante a noite na academia da mãe, e quando não tem provas ou trabalhos, também treina durante a tarde.
 
“Eu treino com a minha mãe na academia dela, onde passo a maior parte do meu tempo. As vezes treino com o meu namorado também. Eu gosto muito de treinar com ela porque me ajuda bastante quando tenho alguma dúvida de posição.”
Perguntamos para ela se existe alguma cobrança maior por ser filha de uma faixa preta famosa no meio do jiu-jitsu e ela disse que sempre existe pois todos esperam que ela seja como a mãe, mas logo na sequência, diz que daqui dez anos se enxerga campeã mundial na faixa preta absoluto, e que quer mesmo seguir os passos da mãe. 
Luiza e sua mãe, Talita Nogueira (Treta)
Luiza e sua mãe, Talita Nogueira (Treta) – Reprodução: Instagram
Sua dica para nós, que a admiramos é:
“Não desistam no começo. O começo é sempre mais difícil, mas se você realmente quer isso, persista. Não deixe que ninguém fale que não vai dar certo, pois se você tem um sonho é para ser realizado sem medo e cobrança.”
 
Luíza, nós da BGM agradecemos muito a sua atenção, disponibilidade e simpatia. Desejamos muitas conquistas na longa estrada do jiu-jitsu! 
Oss

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