Não é de hoje que as artes marciais são referência de disciplina para crianças e adultos. Nos tatames, as regras de comportamento, dentro e fora dos treinos, são rígidas e valem para todos. Essas vão desde como se comportar e agir perante uma adversidade, até como reagir com seu colega de treino, quer você vença ou não. E esses são ensinamentos que levamos para toda a vida.
Buscamos o crescimento do jiu-jitsu, bem como sua aceitação pela sociedade, como um esporte que pode melhorar a vida das pessoas, não vemos mais como uma luta, mas como uma arte milenar que possui tradições e origens, e que merecem ser respeitadas.
Com o passar dos anos, as regras principais foram sendo padronizadas, afim de elevar o jiu-jitsu a um outro patamar, no que diz respeito ao esporte e suas competições ao redor do mundo. Algumas academias mantêm as mesmas regras em todas as filiais, já outras deixam esse quesito para o proprietário da unidade, e ainda tem os que preferem deixar essa questão a cargo do professor, o que pode trazer algumas situações desagradáveis entre as academias de jiu-jitsu.
As pessoas vêm defendendo, a cada dia mais, os seus direitos individuais. Queremos ser como nos convém, dizer o que nos convém. Queremos pagar a mensalidade de academia, e ir quando tivermos vontade; queremos nos graduar quando achamos que estamos preparados; queremos o direito de deitar no tatame, ir ao treino e não participar ativamente das aulas, se expressar com palavras de baixo calão e gritos. A disciplina e o respeito são muito importantes, e apesar de ser cada vez mais difícil de serem implantados nos tatames, não devem ser esquecidos, e para isso, precisam ser mantidos como parte de uma didática de treinos.
A evolução da arte suave, trouxe muitos benefícios, mas também algumas dificuldades. Quando se pretende ganhar dinheiro, a tendência é agradar o seu “cliente”, fazendo aulas cada vez mais atrativas, e com isso algumas regras de disciplina vêm sendo cada vez mais difíceis de serem cobradas e aplicadas nos treinos. Os professores e instrutores
se mostram cada vez mais permissivos, dando ênfase na técnica e não na didática pedagógica na qual está inserido o processo de aprendizagem. E quando se trata de crianças, a disciplina é, praticamente, uma prioridade para os pais, e se tratando de uma arte marcial, a intenção é suprir nas crianças os valores relevantes a uma boa socialização.
Sabemos que a educação vem de casa, e é lá que aprendemos os limites, com nós mesmos, e com os outros, mas se em algum momento da vida faltaram esses ajustes, a aceitação da disciplina nos treinos fica ainda mais difícil. Respeitar seu mestre ou professor vai muito além de um simples comportamento, ou regra, é uma questão de autorregulação, é saber controlar até os seus mais íntimos impulsos, sejam eles de amor ou ódio. São as regras claras e o respeito, que nos fazem refletir sobre os atos que executamos todos os dias com as pessoas, e com nós mesmos.
Entender que o mundo não é um lugar só seu, e que algumas coisas, ainda que não possuam importância para você, podem destruir ou construir a vida de alguém. É ter em mente, que o tatame foi feito para treinos e não para julgamentos, diferenciações de gênero ou afinidade. Com a evolução do esporte, e o profissionalismo ascendente dos atletas, alguns comportamentos negativos foram deixados de lado, afim de conscientizar toda uma geração ao redor do mundo, a serem pessoas preocupadas não apenas com o seu bem-estar, mas sermos conscientes e responsáveis pelo bem-estar das pessoas a nossa volta.
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