Por mais que a gente discuta protocolos de reabertura, a maior dificuldade da quarentena é a incerteza: ninguém sabe quanto tempo mais ficaremos nesta guerra invisível. Enquanto isso, como todos os segmentos econômicos, as academias lutam para sobreviver, e a gente se esforça para manter o equilíbrio mental e físico.
Além de cultivar a paciência, esta é a hora de nos reinventarmos e também nos engajarmos no que é possível atuarmos – claro, dentro do contexto e limitações de cada um. Lógico que é uma montanha-russa: tem dias bons, tem dias ruins, tem dias que você vai querer fazer tudo e tem dias que você vai se sentir o mais improdutivo e perdido deste planeta quarentena.
Porém, acredito também que nosso dia bom pode amenizar o dia ruim de outra pessoa. É o momento de sustentarmos a pegada uns dos outros.
Quem treina sabe: quanto mais parada ficamos, menos ânimo temos de voltar. Ciclo vicioso é uma desgraça. Por que não motivar o outro a se manter em movimento ou buscar novos conhecimentos?
Largar as fake news e fazer trocas construtivas: postar um treino, montar um boneco, ensinar o que você sabe a alguém, incentivar seu professor a continuar dando suporte online, sugerir conteúdos, trocar ideias, vestir o kimono e lembrar como amarra a faixa rs, estudar posições, botar mais dois amigos numa call e treinar junto, nem que seja um aeróbico simples.
Cocriar e trazer conhecimentos de outras equipes, como alguns professores também estão fazendo. Sem grandes exigências… só fazer a energia fluir!
Faz bem para seu físico, para sua cabeça, impulsiona seu professor e outros colegas de jornada também.
Estamos todos no mesmo tatame. Esperando ansiosamente para rolar soltinho que nem arroz.