Atleta da Semana: Victoria Ulrich

A atleta da semana é a faixa roxa Victoria Ulrich, que tem 21 anos, é de Florianópolis – SC e treina na equipe Rilion Gracie. Victória treina há cinco anos e conheceu o jiu-jitsu por meio de um professor que dava aula em uma academia em frente a sua casa.

Vic nos conta que competiu logo no primeiro mês de treino, conquistando o 2º lugar na categoria e diz que se apaixonou pela a arte marcial cada vez mais.

A atleta fala que o jiu-jitsu lhe proporciona muitas coisas boas, em como estar fisicamente mais preparada, mentalmente mais controlada, desenvolvendo a capacidade de buscar soluções alternativas para os problemas e situações dentro do tatame e na vida. Victória ressalta uma das grandes conquistas que o jiu-jitsu lhe proporcionou, que foi a ida para os EUA para competir o mundial, na Califórnia, em 2015, conquistando o 3º lugar. E que conquista!

Como todo atleta, a dieta e os treinos são bem mais rígidos, e para a Victória não é diferente. “Eu estudo em período integral, treino Jiu-Jitsu todos os dias à noite e preparação física quatro vezes na semana. Já a minha alimentação é bem regrada na maior parte do tempo, depende da proximidade do campeonato. Quanto mais próximo, mais rigorosa”.

Todo esporte tem suas dificuldades, seja nos campeonatos, patrocínios, enfim. Victória fala de alguns obstáculos que enfrenta tanto no jiu-jitsu, como na sua carreira de atleta.

Credibilidade do esporte, muitas pessoas ainda não entendem direito e tem opiniões pré-formadas. A desigualdade entre as categorias, masculino e feminino, também. Falta de incentivo de patrocinadores. Tudo isso somado ao fato de estudar em período integral, morar longe da família, e ainda ter que abdicar de muitos momentos para se dedicar ao esporte, é tudo muito duro”.

A atleta ainda fala sobre o preconceito dentro dos tatames, assunto delicado, mas que precisa ser debatido. “Já ouvi um faixa preta dizer que não queria treinar comigo porque sou mulher, e dar risada como se fosse brincadeira. E tem pequenas coisas que eu sinto também, como caras não aceitarem que eu finalize, que faça ponto ou coisas assim. Até aqueles que fingem que deixam só para não ficar mal para eles.

Muito chato situações como essa, não é mesmo? O respeito é para todos, independente da cor ou do sexo. Saber lidar com casos assim, não é fácil, isso só faz com que nós mulheres tenhamos que nos unir cadê vez mais para combater preconceitos dentro do tatame.”

Um dos objetivos da campeã é levar a arte marcial para o maior número de pessoas, e ainda ressalta: “Ganhei a roxa em 2017, e desde então venho treinando mais forte e com intuito de voltar aos campeonatos grandes. Em novembro vou lutar o Sul americano, e se Deus quiser irei para o Mundial nos EUA ano que vem”.

Vic deixa um recado para nós:

Não desistam! É fácil ficar assistindo, é fácil deixar de treinar, é fácil desistir. Mas persistir e sentir o gostinho da glória por trás de cada esforço vale muito mais.



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