Nós atletas treinamos tanto, que muitas vezes nem percebemos como o tempo passa rápido. Há cinco anos eu começava a treinar jiu-jitsu e desde a faixa branca sou competidora. Em 2018 faço 30 anos, já posso lutar de master, mas como dizem, jiujiteiro não envelhece, troca de categoria (rs), .
Comecei esse ano no pique e já competi meu primeiro campeonato. Me inscrevi na categoria adulta e percebi que de uma luta para a outra não consegui me recuperar rápido, como minha adversária de 20 anos, que também havia acabado de sair de uma luta, e olha que treino pesado todos os dias. Pensei: “Será que isso é psicológico ou fisiológico?”.
Para tirar esse questionamento e poder me preparar melhor para o próximo campeonato, falei com duas super atletas e campeãs, as quais admiro muito. Cássia Paixão, 32 anos, faixa marrom da equipe RMNU e Danny Arouca, 36 anos, faixa roxa da equipe DJJC. As duas confirmaram, SIM as atletas mais novas são mais ágeis e se recuperam mais rápido de uma luta para outra. Mas podemos nos igualar para lutar de igual para igual. Como?
Cássia e Danny, além dos treinos de jiu jitsu, dedicam também em treinamentos de preparação física. Uma dica da nossa multicampeã Danny Arouca, para tentar tirar essa diferença de idade na hora da luta é focar em um estilo de vida saudável, estar em dia com alimentação equilibrada, vitaminas, suplementação e sono, tudo isso aliado à saúde física e mental é fundamental.
E a sinistra Cássia, nos deixa uma mensagem motivadora, digna de uma campeã: “O jiu-jitsu é para todos; a sua cabeça é a sua grande aliada ou sua pior inimiga. Se você aprender a controlá-la, irá conquistar muitos ouros.”
Concluindo, sim é fisiológico, devemos cuidar muito mais da nossa saúde e treinar bastante, mas também temos que acreditar que podemos ultrapassar limites e vencer nossos medos. Os dois andam juntos e temos que estar preparadas para tudo.
E você, também está nessa transição de categoria ou também luta com adversárias muito mais novas? Qual sua experiência? Comenta aí!
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