Vale a pena adiar o sonho de ser mãe pela vida de atleta?

*Foto: matéria no site www.acritica.com

De acordo com os médicos, a idade ideal para engravidar é entre os 20 a 30 anos, dos 30 aos 35 ainda considera propício para a gestação e após os 40 considera-se um risco. Devido a essas informações, nós mulheres atletas, corremos contra o tempo para decidirmos: ser atleta ou mãe/atleta.

Uma de minhas preocupações ultimamente é quando parar de treinar e competir para realizar outro “sonho”, SER MÃE. Na realidade, nunca foi um sonho para mim, mas SIM, também quero sentir toda aquela mágica da maternidade, dar um neto(a) para minha mãe e lógico, quero que meu filho(a) me acompanhe no tatame, porém fica esse dilema: como decidir? Difícil não é mesmo?

Quando penso em competição, eu já descarto essa possibilidade, mas quando imagino o quão maravilhoso deve ser ter um filho, sinto um vazio no peito.

Sempre disse “quando eu pegar minha faixa roxa, vou engravidar”, contudo quando eu conquistar a tão sonhada faixa roxa, eu também vou querer competir nessa faixa e mais uma vez vou adiar esse compromisso comigo mesma. E aí, como faz?

Sim, eu tenho a consciência que ter um filho não será obstáculo para eu voltar a treinar e competir, sei que vou ter que encontrar mais determinação e mais foco para continuar a fazer o que eu amo. Digo isso, pois estou em uma fase em que estou bem treinada e no pique para competições, me preocupo pelo fato de que quando eu voltar estarei mais velha, com mais afazeres e mais cansada.

Mas será que evitando ou adiando esse “sonho” eu serei completa somente com o jiu-jitsu? Afinal, o jiu-jitsu terei pela vida toda e ser mãe não, uma vez que meu organismo tem prazo curto para uma gestação saudável e normal.

Eu sei que ser mãe e atleta será um desafio diário, entretanto saber que um dia terá alguém me esperando em casa com o melhor sorriso do mundo, vindo correndo me abraçar, irá me dar mais força para o dia seguinte e consequentemente para minhas competições. E claro, sei que vou poder contar com meus amigos, familiares e o papai jiujiteiro para me ajudar a cuidar e quem sabe ter um(a) jiujiteirinho(a) arteiro(a) no tatame me trazendo mais felicidade ainda do que já tenho hoje.

E você, também enfrenta ou enfrentou esse dilema? Como e quando parar de treinar para começar uma nova etapa na sua vida? Comente e compartilhe com a gente!

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