Não adianta ficar de “mimimi”

Segundo o dicionário Michaelis, esporte é a prática metódica de exercícios físicos visando o lazer e o condicionamento do corpo e da saúde, ou um conjunto das atividades físicas ou de jogos que exigem habilidade, que obedecem a regras específicas e que são praticados individualmente ou em equipe, ou ainda uma atividade de lazer ou de divertimento, hobby, passatempo.

Vamos separar essa parte: que obedecem a regras específicas. Vejamos nosso esporte, existem várias federações e confederações diferentes, mas a maior de todas é a IBFJJ. Dando uma rápida olhada no livro de regras de IBFJJ, logo no início, observamos o Art. 1° que diz: O árbitro é a autoridade máxima de cada luta; O resultado de cada luta proclamado pelo árbitro é soberano.

Existem algumas condições descritas no livro de regras em que é possível reverter alguma decisão do árbitro, porém, na prática, pessoal, não tem como. São condições muito específicas e que no calor do evento se desenrolando não irá acontecer, então se o árbitro falou é fim de papo!

Por que eu venho falar disso com vocês? Primeiramente porque o ano começou e as competições vão começar a aquecer o nosso mundo, e nós sabemos bem que jiujiteiras (os) são bem competitivos, logo várias (os) de vocês estarão disputando suas medalhas durante o ano.

Segundo porque eu já tenho alguns anos de jiu-jitsu e já cansei de ver e ouvir casos de atletas que se desentenderam com os árbitros durante uma luta. Já houve casos de violência. É principalmente sobre essas reclamações que evoco a reflexão de vocês sobre este tema.

Galera, eu sei que às vezes o sangue esquenta quando somos “injustiçados” nas competições, mas vamos pensar:

1- A decisão do(a) árbitro(a) é soberana. Então se ele marcou ou deixou de marcar alguma pontuação não adianta nada você se desconcentrar do seu combate para discutir com ele. Segundo o livro de regras, inclusive, essa atitude pode ser punida com desclassificação.

2- O(a) árbitro(a) é sempre um faixa marrom, ou preta, se você é menos graduado não pode se dirigir a ele(a) de qualquer maneira, e se você é um faixa marrom, ou preta, ainda sim tem que respeitar a autoridade deles na competição (etiqueta do tatame).

3- Também é um ser humano passível de erro. Existem sim casos em que o árbitro prejudica um atleta propositalmente, porém isso não ocorre com frequência (ou eu prefiro acreditar que não). Ele(a) pode ter tido uma interpretação diferente da regra ou ainda ter perdido alguma coisa, sim! Porque são pessoas!

Então, nas próximas competições nada de ficar de “mimimi” com o(a) árbitro(a) durante a luta. Se ele marcou alguma coisa que te prejudicou em vez de discutir com ele corra atrás do prejuízo. Eu sei que é triste, mas se você não correr atrás e for ficar discutindo será desclassificado, ou seja, perdeu do mesmo jeito!

E não fique falando que perdeu por culpa do árbitro, aceite a derrota, reveja e acerte sua estratégia para as próximas! Deixe as reclamações para a torcida performar a ação (rs). Boas lutas! OSS!

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