Sonhos e expectativas para 2018

O ano está começando e, para sorte de nós, amantes da arte suave, o jiu-jitsu não para. O ano se inicia e diferentes desafios nos esperam. As possibilidades são muitas e as expectativas com as esperanças renovadas de uma entrada de ano são sempre as melhores! É interessante como muitas pessoas, assim como eu, se sentem esperançosas e com as energias renovadas. Acredito que todos fizemos planejamentos para o ano que se inicia e, certamente, precisaremos correr atrás para que os sonhos se realizem.

Sonhar é bom! Bom demais! Mas, para que estes sonhos que temos para 2018 se concretizem, todos nós precisaremos de disciplina, determinação e esforço. A disciplina será fundamental em especial no início. Precisamos vencer algumas inércias que nos prendem a hábitos não muito saudáveis, como alimentação ruim e preguiça. Precisaremos de determinação para manter os novos e bons hábitos, em especial no início da mudança. E, sem dúvidas, precisaremos nos esforçar para continuarmos com uma vida mais fit (não só fisicamente, mas saudável mentalmente também).

Bem, agora vou tentar compartilhar com as amigas e amigos da Bjj Girls Mag um pouco das minhas expectativas para este ano de 2018.

Primeiramente, assim como muitas leitoras e leitores, eu preciso arrumar um pouquinho a minha alimentação, que não é de toda ruim, mas tem que ser muito melhor. Para praticantes de jiu-jitsu e competidores (compito seguido), ela tem um papel crucial, seja em treinamentos ou em competições. Você pode ler mais sobre a questão da alimentação como aliada ao rendimento no jiu-jitsu clicando aqui.

Em 2017, o jiu-jitsu me proporcionou conhecer e me tornar amigo de muitas pessoas, tanto em Brasília, onde treino na Black Team jiu-jitsu, quanto em vários lugares do Brasil onde estive seja para trabalhar, seja para competir. Mas, naturalmente, com o quimono sempre na mala! Nestas viagens também conheci algumas pessoas que ainda não havia conhecido pessoalmente e que são colegas colunistas aqui no BGM.

Para este ano tenho o desejo de encontrar pessoalmente a Samanta Fonseca (nossa editora chefa), que por duas ocasiões indo a São Paulo, não tive oportunidade. Chefa de agenda sempre cheia. Também quero conhecer a Fabianna Mota (de Florianópolis). Com a Fabianna foram situações engraçadas, pois nas três vezes que fui a Florianópolis em 2017, em nenhuma conseguimos nos encontrar. Na última foi mais engraçado, pois fui treinar com a equipe dela na academia dela, mas ela faltou o treino (tsc tsc tsc! rs). Agora que ela e o marido estão com uma academia própria em Florianópolis (Doctore Jiu-jitsu) deverá dar certo! Também planejo conhecer a Thainá Motta que é muito ligada a projetos sociais envolvendo o jiu-jitsu, como pode ser lido aqui. Seguido falamos sobre estes belos projetos e eu gostaria muito de visitar um deles. A Natália Vasconcelos, que é uma faixa marrom extremamente dedicada e criativa, e mora em Minas Gerais. Claro que não é por causa da comida mineira que quero conhecê-la (rsrs). Tem também meu amigo David Torres, que assim como eu e o Arthur Ribeiro, somos os três homens da equipe de colunistas. Aprendemos muito com as meninas, inclusive sobre como nossa sociedade por vezes é cruel com as mulheres. Mas vamos fazendo nossa parte. Há outras pessoas maravilhosas na equipe que eu já tive o prazer de encontrar como a Erika Vilhena (Kika), Carolina Lopes (Carolzinha), Pamella Oliveira e a Wanya. Enfim, vou querer conhecer toda equipe!

Mas também a responsabilidade aumentará. Este ano (por volta de julho) meu Mestre Rodrigo Bicudinho me disse que me entregará a faixa roxa. E, segundo ele sempre diz para nós, um faixa roxa tem a obrigação de oferecer um treino duro para todo mundo, seja quem for. O jiu-jitsu não é diferente da vida neste aspecto. Com o tempo as responsabilidades aumentam junto com a maturidade e conhecimento. E vou querer usar a faixa roxa com a consciência de que de fato “a faixa pediu pelo atleta” e não o “atleta pediu a faixa”. Agradeço imensamente a nossa colunista Kika Vilhena que me deu de presente uma faixa roxa que era dela. Hoje ela é faixa preta que estará recebendo o terceiro grau!

O último grande sonho para este ano será disputar o Mundial da IBJJF, mas isto dependerá de muitos fatores, em especial o financeiro. Mas, vamos tentando juntar um pouquinho e, quem sabe, este sonho se realiza este ano ainda!

E vocês? O que sonham para este ano que se inicia?

Venha e nos conte!

Feliz 2018 para vocês leitoras e leitores da BGM! Com votos de paz, amor, saúde e muitas felicidades! Bons treinos, competições e graduações! Oss!

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