No Guest post de hoje recebemos o Abilio Santos, pós-graduado em marketing digital e CEO do MMA Premium. Segundo ele, mistura entre mídia e esportes o fizeram ver a vida por um novo prisma: “não basta se sagrar vencedor, é preciso mudar o mundo.” É um leitor assíduo e workaholic inveterado que busca a cada momento fazer o seu melhor, se dedicando 110% em tudo na vida.
Hoje ele nos traz uma entrevista exclusiva com a Talita Alencar, faixa preta da Alliance. Ela nos contou um pouco sobre sua participação nos grandes eventos do jiu-jitsu mundial e também falou um pouco sobre sua opinião acerca do crescimento da participação feminina no jiu-jitsu e sobre a diferença de treinar no Brasil e no exterior. Além disso, ela reforçou sua ideia de migrar para o MMA. Vem ver!
BGM: Talita, como você define sua participação do evento do World Pro e qual o momento mais difícil enfrentado?
Talita Alencar (TA): Nossa, sempre é um grande privilégio de estar competindo World Profissional, Com certeza o momento mais difícil foi manter minha mente blindada e forte, não deixar passar um mês sem treinar, atrapalhar minha performance e meu psicológico, pois tive uma lesão na lombar.
BGM: Na sua opinião, o BJJ feminino finalmente tem o espaço merecido?
TA: Claro, aos poucos estamos sendo mais valorizadas, e reconhecidas pelas atletas que somos, mas muitas coisas ainda precisam melhorar como tudo na vida, como a premiação igual para homens e mulheres nos campeonatos profissionais.
BGM: Qual a maior diferença entre treinar no Brasil e fora dele?
TA: No Brasil, tenho muita qualidade de treino em todo lugar que eu vou, todos tem um jiu-jitsu diferenciado que pode ajudar em um camping para qualquer grandes competições dentro e fora do Brasil, mas ainda não é tanto valorizado atleta lutador de jiu-jitsu ser uma profissão. A grande diferença nos EUA é que eles conseguiram organizar o jiu-jitsu, como a padronização de técnicas, drills, eles levam a sério como uma profissão, lá você realmente pode viver do jiu-jitsu, pois todos o valorizam.
BGM: Você tem uma carreira incrível de títulos, qual o título que ainda esta pendente?
TA: Europeu IBJJF, Mundial IBJJF, ADCC, e Pans No-gi IBJJF na faixa preta. Essas são as minhas metas até o ano que vem!
BGM: Quem é o alvo a ser batido no BJJ feminino?
TA: Com certeza as melhores, não tenho nomes, só quero chegar um certo ponto no jiu-jitsu que irei estar satisfeita e assim poderei migrar para o MMA.
BGM: Deixe um recado para as garotas que querem entrar na arte suave.
“Se dedicar a algo é sempre bom, jiu-jitsu é uma arte que te dá disciplina e te ensina a ser confiante. Tudo que tenho a dizer para todas acreditarem no seu potencial, e não desistam de tentar. Obrigada, meninas da BJJ GIRLS MAG.”
Talita, nós da equipe Bjj Girls Mag agradecemos pela sua contribuição. Muito sucesso em sua carreira no jiu-jitsu!