Jiu-jitsu feminino tipo exportação

Se anos atrás o jiu-jitsu foi um esporte dominado por homens, hoje felizmente o cenário vem mudando e para melhor. A presença cada vez maior de mulheres treinando e conquistando a sonhada faixa preta muda também o cenário dentro das academias, se antes os Mestres eram apenas homens, hoje conseguimos enumerar várias mulheres que assumiram este posto com a mesma competência e amor ao que fazem. Em consequência dessa mudança cresce também o número de mulheres dispostas a seguir carreira fora do Brasil, seja em busca de novas experiências ou mesmo de um melhor retorno financeiro, as praticantes de jiu-jitsu vêm se preparando para dar este passo que tem muita chance de dar certo.

Inspiração é o que não falta, existem diversas mulheres atletas e professoras de jiu-jitsu que vivem do esporte fora do Brasil, dentre os lugares mais procurados estão os Estados Unidos em primeiro lugar, seguido pela Europa e Emirados Árabes. Vale ressaltar que para tomar esta decisão não é necessário ser faixa preta, suponhamos que uma faixa azul decida que quer morar fora e viver de jiu-jitsu, a partir desta tomada de decisão, um plano de ação começa a ser traçado para que num futuro próximo você esteja preparada para viver seu sonho.

Você também tem vontade de viver de jiujitsu fora do Brasil? Aqui vão algumas dicas de como se preparar para encarar este desafio.

  1. O primeiro passo a ser tomado deve ser visitar o país para onde deseja ir morar. Procure por campeonatos no lugar, pesquise sobre as maiores academias e reserve alguns dias  para visitá-las e fazer alguns treinos, sentir a energia do lugar.
  2. Aprenda o básico do idioma do país, tire um tempo do seu dia para se dedicar ao idioma, não é fácil, mas pessoas que sabem se expressar saem na frente, comece se familiarizando com  termos do jiu-jitsu, nomes das posições e as palavras mais usadas durante os treinos.
  3. Faça contatos. Comente com seu mestre sobre sua vontade e peça ajuda, a maioria das equipes tem contatos em vários países, pode ser que alguém esteja precisando de uma pessoa como você. Use as suas redes sociais como aliadas para fazer amizades e começar um contato inicial com academias ou praticantes de jiu-jitsu que podem fazer a ponte entre você e quem precisa de uma professora ou atletas para intercâmbio.
  4. Esteja preparada para passar por algumas dificuldades, morar fora não é fácil, as pessoas não são como brasileiros, estrangeiros são ótimas pessoas em sua maioria, mas não são brasileiros e você vai, sim, sentir falta da família e dos amigos.
  5. Não espere ganhar rios de dinheiro, especialmente nos primeiros anos, a não ser que você seja uma atleta superconhecida, leva tempo para as pessoas darem o valor devido ao seu trabalho, não desanime.
  6. Por último, e talvez o mais importante: pesquise sobre o país para onde deseja ir e as formas legais de residência, existem vários tipos de vistos e você deve procurar o que melhor se enquadra na sua situação. Alguns países no entanto não exigem vistos para brasileiros, em todo caso o importante é que você se informe.

Tudo o que foi citado acima não faz sentido se antes não tiver sido derramado muito suor no tatame, vamos mostrar a eles a nossa técnica e nosso jeito brasileiro de ensinar jiu-jitsu, o mundo precisa saber que nem só de samba vivem as brasileiras.

E você leitora, tem vontade de se jogar no mundo com o kimono nas costas? Conta aí!

 

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