Fala galera, blza? O texto de hoje é de uma pessoa muito querida: Arthur Maran, faixa marrom da N S Brotherhood, equipe de Leandro Lo. Arthur além de ser marrom de Jiu Jitsu, é faixa preta de Judô, e também tem um pé no Wrestling e joga de pilar no Rugby. Hoje, como convidado especial, ele faz um overview do desempenho feminino nas Olimpíadas Rio 2016. Confira:
Paula Pareto (Judô)
A judoca, médica e agora campeã olímpica se tornou a primeira mulher argentina a ganhar a medalha de ouro em um esporte individual nos Jogos Olímpicos. Ela que conquistou a medalha de bronze em Londres e já havia sido campeã mundial, começou seu desempenho do Rio de Janeiro. Sempre que sua torcida começava a entoar gritos para sua atleta, o restante do ginásio começava uma estrondosa vaia, e então eliminou a russa Irina Dolgova nas oitavas-de-finais. Nas quartas-de-finais venceu a húngara Éva Csernoviczki, nas semifinais passou pela japonesa Ami Kondo, se emocionando muito com a vitória e na final já sob aplausos do público brasileiro venceu por um Wazari a sul-coreana Bokyeong Jeong e foi comemorar o ouro nos braços da sua torcida, em uma calorosa comemoração.
A judoca argentina ao fim da competição deu a entender que é sua aposentadoria no esporte e passara a se dedicar a medicina.
Katinka Hosszu (Natação)
A húngara Katinka Hosszu, apelidada de “Dama-de-Ferro”, foi dado por conta das inúmeras provas que a nadadora costuma participar. Na sua primeira final olímpica no Rio de Janeiro, ela além de conquistar a medalha de ouro dos 400m Medley, bateu o recorde mundial em mais de dois segundos, que durava desde as Olimpíadas de Londres, levando seu marido e técnico a loucura nas arquibancadas. A húngara ainda irá participar das provas de 100m e 200m costas, 200m borboleta e 200m medley, prometendo novas quebras de recorde.
E o Brasil?
As brasileiras Sarah Menezes e Érika Miranda infelizmente não obtiveram êxito nos Jogos Olímpicos. Sarah Menezes, que entrou credenciada como atual campeã olímpica, acabou perdendo por uma punição para a judoca cubana e na repescagem acabou sendo finalizada pela atleta mongol com um justo armlock no Golden Score, depois de ter resistido por outro armlock no fim do tempo regular. Já Érika Miranda foi a judoca brasileira mais regular no ciclo olímpico, chegando no pódio dos três últimos mundiais, e perdeu para a judoca chinesa nos últimos segundos nas quartas-de-finais. Erika ainda conseguiu vencer a atleta romena na repescagem, chegando a decisão do bronze contra a judoca japonesa, onde acabou sendo superada no Golden Score.
Texto: Arthur Maran